Blog

IFiT Student Field Trip May/June 2019 (Blog 5- Lydia Elliot)

12 Jun 2019

Hiya, welcome to Lydia’s blog. I’m from west cork and in my third year of zoology in UCC. I’m going to give you an insight into our last 2 weeks on the IFiT Erasmus Algarve Project. 

From the early mornings spent in the field, to sitting down to a meal together in the evenings, we really have all become a family. This was truly a wonderful experience. The knowledge the different disciplines swapped with one another was invaluable and having practical skills explained by my peers made understanding extremely easy.

The project I was working on looked at the impact of non-native eucalyptus plantations on the ecology of the Amoiera valley, Portugal. Also, the regeneration of the native Cork Oak was observed with the aim of comparing the biodiversity of the two species. Fire is a major hazard across Portugal due to the hot, dry climate and very low precipitation levels, especially in the summer. Eucalyptus and Cork Oak are both species adapted to fire, however when eucalyptus burns the fire is much hotter and spreads farther than the native Cork Oak fires would. This endangers the local population, farms, infrastructure, and the native flora and fauna.

Our group was a mix of Portuguese and Irish students each with their own specific discipline. The diversity in knowledge and the experience of having native students gave us insight into the areas past and also a new perspective from students who were unfamiliar with the area. Our group includes 2 Portuguese students; Paolo- a technical geologist, and Joao- a botanist, and also 2 Irish students; Samara- an ecologist, and myself being a zoologist.

We have visited a variety of old and new eucalyptus plantations, and Cork oak forests before and after burning. At each site we looked at the biodiversity of the plants and the soil quality to give an overview the state of the ecosystem. Our initial results found that the eucalyptus mostly has a higher biodiversity than the Cork Oak. This was conflicting as we expected higher biodiversity in Cork oak, however due to a more open canopy in the eucalyptus many plants thrived. The regeneration of Cork Oak is quite high after fire as seen by a very high number of Cork Oak between 0-30cm.

We are also aiming to integrate our work with the local community to give an ongoing life to this project. A teacher from a local international school approached us and is eager to involve his students in our project. Our team has made a series of short videos explaining the methodology, which the students can replicate on field trips. This opportunity to have an ongoing source of data collection will give a broad view of the forest’s status over potentially many years to come.

I’ve been thinking about this trip every day since it’s finished. You couldn’t meet a more fun-loving, intelligent and genuinely kind group of people. We’ve already planned a road trip in the near future, and I have no doubt there’ll be more beach days and starry night skies waiting for us.

Olá e sejam bem-vindos ao meu blog. O meu nome Lydia, sou natural de West Cork e estou no meu terceiro ano de zoologia na UCC. Vou dar-vos uma ideia sobre as nossas últimas duas semanas no projeto IFiT Erasmus Algarve. Desde as primeiras manhãs passadas no terreno, até estarmos sentados à uma refeição junta, à noite, nós realmente tornamo-nos numa família. Esta foi r uma experiência realmente maravilhosa. O conhecimento e os métodos de levantamento de campo de todas as diferentes disciplinas compartilhadas entre nós é inestimável, assim como competências práticas explicadas pelos meus colegas, tornou a compreensão dos locais extremamente simples. 

O projeto no qual estive envolvida, analisou o impacto das plantações não nativas de eucaliptos na ecologia do vale da Amoreira, em Portugal. Além disso, foi analisada a regeneração do sobreiro, com o objetivo de comparar a biodiversidade das duas espécies.

Tendo em conta que a perigosidade de fogos é elevado em Portugal, em particular, devido ao clima quente e seco durante o verão e aos níveis muito baixos de precipitação.

O eucalipto e o sobreiro são espécies adaptadas ao fogo, no entanto, quando o eucalipto arde, a chama é muito mais quente e espalha-se muito mais do que os fogos em floresta nativa do (sobreiro). Este facto coloca em risco a população local, as infraestruturas, as produções agrícolas e a flora e fauna nativas. 

O meu grupo era constituído por uma mistura de estudantes portugueses e irlandeses, cada um com a sua disciplina específica. A diversidade de conhecimento e a experiência de ter alunos locais como parte do meu grupo deu nos uma imagem do passado de muitos dos locais de estudo e nós, irlandeses, demos a nossa perspetiva como alunos que não estavam familiarizados com a área. O nosso grupo inclui 2 estudantes portugueses; o Paulo – geólogo, o João – botânico e, também, 2 estudantes irlandeses; a Samara, uma ecologista, e eu sendo a zoóloga.

Visitámos uma variedade de plantações de eucaliptos antigas e recentes, bem como matas de sobreiros antes e depois da queima.

Em cada local, analisamos o índice de biodiversidade das plantas em conjunto com a qualidade do solo para se ter uma ideia genérica do estado do ecossistema. Os nossos resultados preliminares concluíram que as florestas/plantações de eucalipto tem uma maior biodiversidade do que as de sobreiro nativo. Os resultados preliminares do nosso estudo apresentaram-se conflituosos: já que era de esperar uma maior biodiversidade nas florestas de sobreiro. No entanto, este fenómeno pôde ser explicado devido à cobertura mais incipiente da folhagem do eucalipto, possibilitando a proliferação de muita vegetação. 

A regeneração pós-incêndio do sobreiro é bastante elevada devido à observação de um número muito elevado de sobreiros entre 0-30 cm em locais afetados.

Pretendemos também integrar o nosso trabalho com a comunidade local de forma a dar continuidade a este estudo. Um professor de uma escola internacional local veio ao nosso encontro e, está ansioso para envolver os seus alunos neste projeto. Como tal, o nosso grupo fez uma série de pequenos vídeos que explicam as metodologias utilizadas no nosso estudo de uma forma simples mas cientifica para que os alunos as possam reproduzir em saídas de campo.  Temos assim a oportunidade de produzir uma fonte contínua de dados que, no futuro, possibilitaram o acesso a uma visão mais ampla do status da floresta durante muitos anos.

Eu tenho vindo a pensar sobre estas duas semanas todos os dias desde que o projeto terminou.

Acredito que seria impossível encontrar um grupo de pessoas tão divertido, inteligente e genuinamente amáveis.

Já temos a próxima viagem planeada para um futuro próximo e não tenho dúvidas que haverá mais dias de praia e belos céus noturnos à nossa espera!

 

IFiT

Innovating Field Trips

Top